Ciclo de Debates: A quebrada indígena, preta e nordestina

5 de agosto de 2024

O Ciclo de debates, dentro do contexto do Encontro Estéticas das Periferias, mergulhará profundamente nas raízes da favela para ilustrar como o encontro de lutas e imaginários dos povos indígenas, negros e nordestinos moldou culturalmente as comunidades periféricas de São Paulo.

Para enriquecer o diálogo, foram convidados representantes das etnias Kariri do sertão da Paraíba, Pankararus e Xucurus de Pernambuco, Potiguaras do Rio Grande do Norte e Guayanas de São Paulo.

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Dia 28/8
Mesa 1. Demarcando a Arte
A arte sempre foi uma poderosa aliada da população indígena, nordestina e preta nas favelas de São Paulo. Quem vive nesses territórios culturalmente ricos certamente conhece um bar especializado em gastronomia nordestina, uma animada festa de forró, uma intensa batalha de rap, ou um envolvente samba entre outras manifestações. Em face do apagamento dessas manifestações culturais, a proposta da mesa é explorar como as tradições e lutas dessas comunidades continuam vibrantes através de diversas formas de expressão artística que anunciam novas utopias e insurgências.
Com Souto MC e Danirampe.
Mediação de Ayra Kopém.

Mesa 2.  Segurando o céu: A encantaria que protege o território, corpo e espírito
Nas favelas de São Paulo, os povos originários mantêm suas tradições a despeito de séculos de perseguição e violência. Esta mesa pretende refletir sobre as permanências dessa cultura ancestral visibilizando pessoas que são benzedeiros e benzedeiras, rezadores e sobre a contribuição indígena em religiões como umbanda.
Com Casé Angatu e Amanda Pankararu.
Mediação de Caynã Licó.

Dia 29/8
Mesa 3. Produção: Preservando o Passado Tecendo o Futuro
Nesta mesa, exploraremos como a arte serve como ferramenta de luta, começando pelos bastidores dos palcos e destacando a força e a resiliência dos produtores culturais que trabalham com e para pessoas pretas, indígenas e periféricas. Esse trabalho demanda uma gestão sensível e profunda, que considera a subjetividade e as particularidades das comunidades que representam.
Com Eliane Dias, Day Moreira.
Mediação de Diego Ferreira.

Mesa 4. O Futuro é Ancestral
Esta terra, chamada Brasil pelos invasores foi palco de políticas destinadas a apagar a população nativa e a branquear a população preta. Termos como pardo, mestiço, caboclo, caiçara, caipira e outros foram criados para embranquecer nossas raízes e nossa verdadeira identidade. Através da ampla visibilidade midiática e posicionamentos de artistas, produtores e compositores, testemunhamos uma narrativa que possibilita a cura das dores do passado, o fortalecimento da autoestima no presente e a construção de um futuro marcado pelo respeito e pelo reconhecimento da luta de nossos antepassados, fortalecendo o sentido do conceito “futuro ancestral”.
Com Wescritor e Cris SNJ.
Mediação de Naia Vitória.

As inscrições podem ser feitas a partir das 14h do dia 25/7 no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, através do app ou presencialmente em qualquer unidade do Sesc São Paulo. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. O cadastro é pessoal e intransferível.

O pagamento pode ser feito através do cartão de crédito, débito ou em dinheiro. Trabalhamos com as bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Hipercard.

Ao término do curso, você poderá solicitar sua declaração de participação pelo e-mail declaracao.cpf@sescsp.org.br
A declaração será encaminhada em até 30 dias

O cancelamento poderá ser realizado com até 48 horas antes do início da atividade, por email: centrodepesquisa.cpf@sescsp.org.br