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Aplicativo Estéticas das Periferias apresenta curadoria mensal de programação cultural das quebradas de São Paulo

28 de agosto de 2019
Lançado na última edição do Encontro Estéticas das Periferias, o aplicativo do Estéticas traz, em 2019, a proposta de curadoria para sua versão mobile. Artistas locais vão apresentar um olhar próprio da arte produzida na quebrada onde vivem ou por onde circulam. A proposta é oferecer um conteúdo exclusivo e de qualidade, selecionado pelos próprios […]

Lançado na última edição do Encontro Estéticas das Periferias, o aplicativo do Estéticas traz, em 2019, a proposta de curadoria para sua versão mobile. Artistas locais vão apresentar um olhar próprio da arte produzida na quebrada onde vivem ou por onde circulam. A proposta é oferecer um conteúdo exclusivo e de qualidade, selecionado pelos próprios agentes culturais. 

Um olhar único em um mapa pensado não só por quem conhece o território, mas, sim, por quem faz parte da história daquele local. A figura do curador, que pode ser um artista ou um coletivo irá sugerir, a cada mês, a partir das suas experiências e vivências, um catálogo de atividades artísticas e culturais das quebradas da cidade de São Paulo.

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A curadoria vai possibilitar que o público viaje por um território pelo olhar de quem constrói a cultura nas margens da cidade. As trajetórias destes sujeitos, suas relações  com o território, e a programação escolhida serão apresentadas no aplicativo, assim como, homenagens aos autores e às autoras dessas produções artísticas.

Com podcast, vídeos, reportagens e entrevistas, o usuário do aplicativo terá mais do que uma visão de quem olha de fora, poderá conhecer, pela trajetória do curador, uma visão contextualizada de quem sabe onde pisa e como pisa. 

Na estreia, a curadoria fica por conta de Eduardo Brechó, da digna banda Aláfia, que conta como foi o processo de descoberta da “meca da Black music” na década de 90: a cidade São Paulo. Vindo do interior do estado, Brechó relata a sede por conhecer, os olhos, ouvidos e a mente abertos para o que as ruas e galerias “do quadrilátero mágico do centro”, na região das ruas 24 de maio e São Bento, oferecem, que possibilitaram que o músico se tornasse um profundo conhecedor das experiências e expressões culturais negras do centro.